segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

UTAD/REALFUT – GAFANHA 5-2

A equipa do Gafanha deslocou-se ao pavilhão do 1º classificado, após uma série de maus resultados e exibições pouco convincentes, com o objectivo de rectificar essas situações e o objectivo foi parcialmente conseguido.
Num pavilhão em que o frio se fez sentir mais do que o normal, o jogo começou com uma toada bastante ofensiva da equipa da casa que ainda no decorrer do primeiro minuto se adiantou no marcador através de uma boa combinação entre o ala e o pivot, com uma finalização sem dar hipóteses de defesa ao gr do Gafanha. Após este lance a equipado Gafanha conseguiu acertar em termos defensivos e o maior pendor ofensivo da UTAD esbarrava na coesa defesa dos visitantes. Num desses lances após roubo de bola da equipa do Gafanha uma boa combinação entre Dário e Peter permitiu que este se coloca-se frente a frente com o GR da Utad e à saída deste fez-lhe passar a bola por baixo do corpo, estava restabelecida a igualdade. O golo fez a equipa do Gafanha acreditar que poderia fazer algo mais, passando nos minutos seguintes a equilibrar o jogo, passando mesmo para a frente o marcador através de Dário, aproveitando uma desconcentração dos jogadores da casa que após uma falta ficaram a reclamar a decisão da equipa de arbitragem, e a equipa do Gafanha rapidamente a colocar a bola em jogo e Dário à segunda tentativa a fazer o 2º golo e consequentemente a liderança no marcador. Até ao final da 1ª parte o jogo não se alterou até ao último minuto, em que em mais um contra-ataque o Gafanha consegue uma situação de 2 para um, em que o gr da equipa da casa já tinha ficado fora do lance, não conseguindo fazer o 3-1, sofrendo no mesmo minuto o golo do empate, resultado que se registava ao intervalo.
A segunda parte começou tal como tinha acabado a primeira, boa réplica do Gafanha ao maior poderio da equipa da UTAD, mas que após tanta insistência acaba por fazer o 3º golo numa falha de marcação em que mais uma fez Emanuel nada pode fazer perante o jogador isolado no interior da sua área. Com este resultado nada mais restava ao Gafanha senão arriscar, e tentar alcançar um resultado positivo. Por duas ocasiões o empate esteve ao alcance do Gafanha não conseguindo os seus jogadores bater o gr da casa, em situações claras de golo. Nos minutos finais em que o Gafanha arriscou tudo, com uma pressão alta, arriscando a defesa individual e posteriormente a situação de GR avançado acabou por sofrer mais dois golos, que acabam por traduzir um resultado que não espelha o que se passou no Pavilhão de São Mateus, mas como disse no início da crónica o objectivo foi só parcialmente conseguido, sendo a parte mais importante a que não se registou ou seja a obtenção de pontos que escasseiam para a equipa do Gafanha.
De salientar que caso o adversário fosse de menor valia o Gafanha tinha alcançado os três pontos, o que leva a questionar o porque de com esses adversários de menor valia quer a atitude quer a concentração não serem as mesmas que se viram no frio Inverno de Vila Real, não nos devemos esquecer que as vitórias morais não dão pontos.
Uma palavra para a equipa de arbitragem que esteve a um bom nível, bem como à equipa adversária que bem nos recebeu e demonstrou o porque do seu primeiro lugar e a razão pela qual estarão em Maio a festejar a subida de divisão.

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